O NovaVitrola estréia hoje essa nova seção, sobre discos que mudaram a vida do blogueiro, ou, pelo menos, sua percepção sobre música.
Para começar, nada melhor do que esse There is nothing left to lose, do Foo Fighters. O ano era 1999, o nu (ou new) metal começava a virar a febre. Bandas como Limp Bizkit, Korn e Slipknot, todas formadas na metade dos anos 90, começaram a ganhar destaque.
No meio disso tudo estava Dave Grohl e o seu Foo Fighters. Naquela época, o FF já tinha lançado dois trabalhos (Foo Fighters e The Colour and the shape),que, embora elogiados pela crítica e trazendo algumas faixas que se tornariam hits (como Big Me, My Hero e Everlong), ainda não tinham sido capazes de alça-los à condição de super banda que eles têm hoje.
É bem verdade que Dave Grohl ainda era tratado por parte da imprensa como "o ex-baterista do Nirvana", estigma que ele sempre lutou para deixar pra trás, e conseguiu, com méritos, conforme já foi escrito por aqui antes.
There is nothing left to lose foi o divisor de águas nesse sentido para os caras. O cd é bom da primeira até a última faixa e trouxe uma porrada de hits: Learn to Fly, Stacked Actors, Breakout, Generator, Next Year. Isso sem mencionar músicas menos conhecidas, mas que figuram fácil entre os grandes momentos da banda, como Headwires e Ain it the life.
Eu tinha 13 anos na época e dava meus primeiros passos ouvindo rock n roll. Naquela época, sem internet, começar a ouvir rock significava começar pelas bandas clássicas e mais conhecidas, Iron, AC/DC, Guns n Roses, Stone Temple Pilots e... Nirvana, claro. Eu conhecia pouco de Foo Fighters, só sabia que era a outra banda do ex-baterista do Nirvana e tinha ouvido o segundo cd na casa de um amigo e gostado.
There is nothing left to lose me fez pirar, foi um dos cd´s que mais ouvi na vida, ouço bastante até hoje. Dave Grohl foi na contramão naquela época, pois a tendência já era o tal do nu metal, como citado acima. E acertou em cheio. Em 2001 eles tocaram no Rock in Rio 3, para um público pequeno se levarmos em conta a dimensão que a banda tem hoje.
Eu fiquei acordado naquela madrugada para gravar os melhores momentos do show deles na Globo (eu não tinha tv a cabo). Lembro de ficar frustrado porque passaram apenas Stacked Actors, e de bandas como Slipknot e Guns n' Roses mostraram quase o show todo. A Ilustrada fez uma matéria de capa com o FF no dia do show, dizendo que era uma banda promissora, que estava crescendo e que com certeza ia longe, além de elogiar Grohl dizendo tratar-se de um cara talentoso que não tinha medo de arriscar. Acertaram.
Ainda hoje me vejo pensando longe quando ouço Next Year ou Aurora, e tenho vontade de quebrar tudo quando ouço Generator. No fundo talvez eu ainda seja aquele moleque de 13 anos.
Para começar, nada melhor do que esse There is nothing left to lose, do Foo Fighters. O ano era 1999, o nu (ou new) metal começava a virar a febre. Bandas como Limp Bizkit, Korn e Slipknot, todas formadas na metade dos anos 90, começaram a ganhar destaque.
No meio disso tudo estava Dave Grohl e o seu Foo Fighters. Naquela época, o FF já tinha lançado dois trabalhos (Foo Fighters e The Colour and the shape),que, embora elogiados pela crítica e trazendo algumas faixas que se tornariam hits (como Big Me, My Hero e Everlong), ainda não tinham sido capazes de alça-los à condição de super banda que eles têm hoje.
É bem verdade que Dave Grohl ainda era tratado por parte da imprensa como "o ex-baterista do Nirvana", estigma que ele sempre lutou para deixar pra trás, e conseguiu, com méritos, conforme já foi escrito por aqui antes.
There is nothing left to lose foi o divisor de águas nesse sentido para os caras. O cd é bom da primeira até a última faixa e trouxe uma porrada de hits: Learn to Fly, Stacked Actors, Breakout, Generator, Next Year. Isso sem mencionar músicas menos conhecidas, mas que figuram fácil entre os grandes momentos da banda, como Headwires e Ain it the life.
Eu tinha 13 anos na época e dava meus primeiros passos ouvindo rock n roll. Naquela época, sem internet, começar a ouvir rock significava começar pelas bandas clássicas e mais conhecidas, Iron, AC/DC, Guns n Roses, Stone Temple Pilots e... Nirvana, claro. Eu conhecia pouco de Foo Fighters, só sabia que era a outra banda do ex-baterista do Nirvana e tinha ouvido o segundo cd na casa de um amigo e gostado.
There is nothing left to lose me fez pirar, foi um dos cd´s que mais ouvi na vida, ouço bastante até hoje. Dave Grohl foi na contramão naquela época, pois a tendência já era o tal do nu metal, como citado acima. E acertou em cheio. Em 2001 eles tocaram no Rock in Rio 3, para um público pequeno se levarmos em conta a dimensão que a banda tem hoje.
Eu fiquei acordado naquela madrugada para gravar os melhores momentos do show deles na Globo (eu não tinha tv a cabo). Lembro de ficar frustrado porque passaram apenas Stacked Actors, e de bandas como Slipknot e Guns n' Roses mostraram quase o show todo. A Ilustrada fez uma matéria de capa com o FF no dia do show, dizendo que era uma banda promissora, que estava crescendo e que com certeza ia longe, além de elogiar Grohl dizendo tratar-se de um cara talentoso que não tinha medo de arriscar. Acertaram.
Ainda hoje me vejo pensando longe quando ouço Next Year ou Aurora, e tenho vontade de quebrar tudo quando ouço Generator. No fundo talvez eu ainda seja aquele moleque de 13 anos.
6 comentários:
Nossa, que legal, um blog dedicado a música. E música quando marca é assim mesmo,precisa te-la pra gente naquele momento! Ao contrário tudo fica sem sentido... Parabéns!
muito bom o post, thiagão. foo fighters é do caralho. pensei que não irias citar aurora, que é a minha preferida.
abraço!
Heyy, gostei muito do post. Tive muitos anos de paixões musicais do tipo. Adorava Foo Fighters!! :] Obrigada pelos dois últimos comentários no meu blog. Estou começando a achar que está se tornando o único fiel acompanhante dele, mesmo que eu não atualize com tanta frequência.
P.S: Também jáz aqui uma alma viciada em café!!
P.S.S: Opa, jaz*... ;)
sempre gostei dos clipes do FF. mas nessa época ainda achava que o David Grohl não passava do ex-batera do Nirvana que tinha resolvido soltar uns gritos. só depois é que fui me interessando mais pelo som deles (não curtia, achava meio Blink 182).
talvez Next Year tenha ajudado a romper um pouco o preconceito, por causa dos acordes quase "quiálteros".
toma vergonha na cara, ruivo
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