Todos nós já fomos esse moleque um dia, nos contentávamos com coisas simples. Não era preciso muito para ser feliz, afinal.
O moleque que bate bola sozinho com a parede é assim. Ali ele é o Cristiano Ronaldo, o Messi, o Kaká, quem ele quiser. Não há quem diga a ele para bater na bola de bico ou de chapa. Para fazer assim ou assado.
O moleque que bate bola sozinho com a parede não sofre cobranças, nem tem tantas responsabilidades. Não precisa correr para cumprir prazos, promessas, metas. Ele não se preocupa com status, em mentir ou em desdenhar e pisar nos outros para ter destaque ou conseguir o que quer.
O moleque que bate bola sozinho com a parede não reclama que precisa de uma casa maior, um carro mais veloz, um iPad, um iPhone, um Playstation 3, um computador de última geração, um som potente.Ele não passa o dia reclamando da sua vida, reclamando do seu emprego, da sua família, dos seus amigos, da falta de grana, da falta de sorte. Ele também não se preocupa em fingir ser quem não é só para fazer tipo.
Reclamar da vida, mesmo que ela não seja tão ruim assim, virou um hábito. Se você tiver um celular, vai reclamar por que quer um smatphone. Se você tiver um 1.0, vai reclamar que quer um carro mais potente. E assim vai. Esquecemos de dar valor ao que realmente temos, às pequenas coisas que podem não parecer muito, mas são fundamentais.
Resta pouco, ou quase nada, do moleque que bate bola sozinho com a parede dentro de nós.
2 comentários:
Show mano, qdo eu era moleque eu tb batia bola na parede e ainda curtia qdo chovia e tb quebrei uns vidros de janelas. hahahahaha
Grande post não quem não passar por aqui e não venha relatar as coisa que fez quando guri entre ela como o título de seu post "Amigo gostei de seu belo Poema que trás tbm belíssima conclusão bem completa e perfeita que diz assim:
"estabilizo-me com você
que varia conforme a lua" E muito dito por você também "Novas idéias sobre velhos conceitos" valeu mesmo conferir para depois comentar, me fez ter boas recordações dos tempos de infância que não voltam mais, ok!
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