sábado, 31 de maio de 2008
Da trabalho, mas...
... é compensador! Estou finalizando a primeira fase (teórica) do meu TCC, que trata-se de um site voltado para a cena independente. Quando digo cena independente, estou me referindo a música, quadrinhos, cinema, teatro e qualquer outra manifestação artística ou ideológica.
Este já é um projeto antigo que eu tenho, cheguei a fazer um piloto dele no segundo ano de faculdade, mas agora é pra valer. Se tudo der certo, no final do ano o site já estará no ar com informações, dicas de bandas, filmes, shows, exposições, colunas, opinião, entrevistas e outras coisas.
Desde que entrei na faculdade tenho me dedicado a trabalhos voltados a cena independente, contracultura e movimentos desse tipo. Sempre me irritou o conformismo, o modismo, as tendências. O objetivo deste site é atender a quem, assim como eu, busca algo diferente, algo que passe longe da mesmice e do senso comum.
Postarei infomações aqui na Vitrola sobre o andamento do projeto sempre que possível.
Yeah!
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Vitrola no Talo - Fistt
Chega a quarta-feira, e com ela mais um Vitrola no Talo. A banda de hoje é o Fistt, que vem de Jundiaí - SP trazendo um hardcore/punk rock rápido, direto e com refrões fortes.
A banda liderada por Fabiano Nick se caracteriza pelo bom humor, refletindo isso em algumas de suas letras, que também são inteligentes, belas e sutis (escute Um Herói ou Vinteum, e você entenderá o que eu quero dizer).
O primeiro cd do Fistt saiu em 1999, " “Pamim, panois, pocêis” , que traz sons como menininha e hardcore na veia. Em 2001 e 2004 vieram “Finais iguais, histórias diferentes…”, e “Vendo as coisas como você…” respectivamente. Os caras deram uma parada durante 2005, e voltaram com tudo no ano seguinte com um cd ao vivo gravado no Black Jack. "Viva - Ao vivo no Black Jack” traz os maiores hits do quarteto, tocados num palco baixo, com ótima troca de energia entre público e banda. O quinto trabalho sai neste ano, "“Como Fazer Inimigos…” .
O Fistt está ai para mostrar que a cena rock do interior do estado também é muito forte. Os caras já contam com mais de 600 shows na bagagem, em várias regiões do país. Vida longa ao Fistt, e ao rock do interior! O clip abaixo é da música Vinteum, que traz uma mensagem que eu aplico na minha vida desde a primeira vez que ouvi esse som. Quarta que vem tem mais.
Ouça também:
Um herói
Finais iguais, histórias diferentes
Minduim
Nada por você
Garrafas
Outros links de Fistt
Tramavirtual
Fotolog oficial
Marcadores:
Fistt,
hardcore do interior,
punk rock
domingo, 25 de maio de 2008
E mais um dia vai embora
Bati esta foto da janela da sala do meu apartamento esses dias. Já faz algum tempo que eu vejo o sol se por dessa maneira. Alias, nem sempre é possível, nem sempre estou em casa nessa hora, e as vezes estou, mas esqueço de abrir a janela para olhar.
O tempo não para, você cresce, as coisas mudam, as responsabilidades chegam, você evolui, vai se tornando uma pessoa melhor, enfrenta dias bons e ruins, alegres e tristes, difíceis ou não.
O fato é que é que toda vez que o sol se esconde atrás daquela colina, é mais um dia que você escreveu na sua vida, é mais um capítulo da sua história, é mais uma lição que você aprendeu, é mais um obstáculo que você venceu.
Faça dos seus dias páginas boas da sua história, eu espero poder ficar velho e poder olhar o sol indo embora com o sentimento de dever cumprido. Porque como diz a música do Fistt, "Algumas coisas vão mudar, mas sua atitude vai ficar."
Você também pode ver essa e outras fotos aqui.
O tempo não para, você cresce, as coisas mudam, as responsabilidades chegam, você evolui, vai se tornando uma pessoa melhor, enfrenta dias bons e ruins, alegres e tristes, difíceis ou não.
O fato é que é que toda vez que o sol se esconde atrás daquela colina, é mais um dia que você escreveu na sua vida, é mais um capítulo da sua história, é mais uma lição que você aprendeu, é mais um obstáculo que você venceu.
Faça dos seus dias páginas boas da sua história, eu espero poder ficar velho e poder olhar o sol indo embora com o sentimento de dever cumprido. Porque como diz a música do Fistt, "Algumas coisas vão mudar, mas sua atitude vai ficar."
Você também pode ver essa e outras fotos aqui.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Vitrola no Talo - Strung Out
Quarta-feira, véspera de feriadão e dia de Vitrola no Talo. A banda de hoje vem da Califórnia, estamos falando do Strung Out, que está na estrada desde 1992, e conta com a seguinte formação: Jason Cruz (Vocal), Rob Ramos (Guitarra), Jake Kiley (Guitarra), Chris Aiken (Baixo) e Jordan Burns (bateria).
A Califórnia é terra de bandas muito boas, mas o Strung Out tem algo de particular, por misturar as letras e a pegada do hardcore californiano com guitarras e riffs muito bem trabalhados. Os solos são coisa de outro mundo, alguns um pouco longos, mas que dão uma sonoridade particular a banda.
Os caras passaram pelo Brasil em 2006, e já lançaram nove álbuns incluindo um ao vivo (Live in a Dive, de 2003, recomendadíssimo), dois EP’s e uma compilação. O trabalho mais recente é de 2007, Blackhawks over Los Angeles, mas merecem destaque também os cd´s An American Paradox (de 2002) e The Element of Sonic Defiance (de 2000).
Fica ai a dica pra quem gosta de um som um pouco diferente, e do chamado hardcore melódico. O clip abaixo é da música Analog, do cd Exile In Oblivion. Quarta que vem tem mais Vitrola no Talo.
Ouça também
Satellite
Dig
Matchbook (cláááááássica)
Ana Lee
Lost Motel
Outros links de Strung Out
My Space
Marcadores:
hardcore californiano,
Strung Out
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Vitrola no Talo - Terminal Guadalupe
Como esse é o primeiro Vitrola no talo, achei por bem começar indicando uma banda nacional. Trata-se da curitibana Terminal Guadalupe, formada por Allan Yokohama (guitarra e voz), Dary Jr. (voz e letras), Fabiano Ferronato (bateria) e Lucas Borba (guitarra).
O som dos caras nos remete a década de 80; Legião Urbana, Plebe Rude, IRA!. Quem gosta dessa levada oitentista com certeza vai se identificar com o som da banda.
As letras são inteligentes, com cunho político, coisa rara de se ver nas bandas nacionais que estão começando. As melodias grudam na cabeça, fazendo com que você se pegue cantarolando as músicas durante boa parte do dia. No entanto, apesar disso, o Terminal está longe de ser considerada uma banda apenas "comercial".
O cd mais recente dos caras é o A Marcha dos Invisíveis, e é daqueles que você escuta da primeira a última faixa sem ter que pular nenhuma. Todas as canções são ótimas. Antes de A Marcha.. a banda já havia lançado três cd´s de maneira independente, sendo que o último (Você vai perder o chão) foi considerado o melhor disco independente em votação da revista Laboratório Pop.
Fica ai a dica de mais uma banda que veio do underground. Por isso é necessário valorizarmos as bandas nacionais. Tem muita gente boa na cena alternativa ralando para mostrar seu trabalho. O clip abaixo é da música "Pernambuco Chorou". Quem quiser ouvir mais sons do Terminal Guadalupe é só entrar no Tramavirtual ou no My Space dos caras. Quarta-feira que vem tem mais Vitrola no Talo, com mais uma dica de banda.
Ouça também:
De Turim a Acapulco
Recorte Médio Oriental
Atalho Clichê
Cachorro Magro
Outros links do Terminal Guadalupe
Fotolog
Last FM
O som dos caras nos remete a década de 80; Legião Urbana, Plebe Rude, IRA!. Quem gosta dessa levada oitentista com certeza vai se identificar com o som da banda.
As letras são inteligentes, com cunho político, coisa rara de se ver nas bandas nacionais que estão começando. As melodias grudam na cabeça, fazendo com que você se pegue cantarolando as músicas durante boa parte do dia. No entanto, apesar disso, o Terminal está longe de ser considerada uma banda apenas "comercial".
O cd mais recente dos caras é o A Marcha dos Invisíveis, e é daqueles que você escuta da primeira a última faixa sem ter que pular nenhuma. Todas as canções são ótimas. Antes de A Marcha.. a banda já havia lançado três cd´s de maneira independente, sendo que o último (Você vai perder o chão) foi considerado o melhor disco independente em votação da revista Laboratório Pop.
Fica ai a dica de mais uma banda que veio do underground. Por isso é necessário valorizarmos as bandas nacionais. Tem muita gente boa na cena alternativa ralando para mostrar seu trabalho. O clip abaixo é da música "Pernambuco Chorou". Quem quiser ouvir mais sons do Terminal Guadalupe é só entrar no Tramavirtual ou no My Space dos caras. Quarta-feira que vem tem mais Vitrola no Talo, com mais uma dica de banda.
Ouça também:
De Turim a Acapulco
Recorte Médio Oriental
Atalho Clichê
Cachorro Magro
Outros links do Terminal Guadalupe
Fotolog
Last FM
Marcadores:
A Marcha dos Invisíveis,
Terminal Guadalupe,
Vitrola no talo
terça-feira, 13 de maio de 2008
Há 40 anos atrás...
No final do ano passado, eu tinha que fazer um trabalho de fotografia para fechar o ano. Escolhi o tema "Velharia", e fui na casa de um tio que colecionava coisas antigas. Ele tinha muita coisa legal lá, eu bati umas 70 fotos, entre elas a foto do layout ai de cima, que acabou inspirando o nome deste blog.
Mas o que me chamou a atenção, é que ele se orgulhava mais dos posters de mulheres que ele tinha, e insistiu para que eu os fotografasse. Pelo que eu pude entender, a Sula Miranda e a Roberta Miranda eram as preferidas da geração dele. Será que quando eu for um velhinho tarado de 70 anos, e tiver um poster da Juliana Paes no meu quarto, os meus netos vão tirar sarro de mim?
Outra coisa que me chamou a atenção foi um ferro de passar roupa feito de chumbo Isso mesmo, CHUMBO!. Coitada da minha avó, da para fazer musculação com aquilo. As coisas mudam muito rápido. Os costumes, os padrões de beleza, as maneiras de se vestir, a tecnologia, os hábitos. Acho que meus netos vão tirar sarro de mim até quando eu contar a eles que "no meu tempo eu baixava mp3".
Curtam as fotos, quem quiser pode ver mais aqui. Ah, e amanhã tem Vitrola no Talo, não deixem de entrar aqui, pois como diria um amigo meu, "é imperdível, você não pode perder!"
Mas o que me chamou a atenção, é que ele se orgulhava mais dos posters de mulheres que ele tinha, e insistiu para que eu os fotografasse. Pelo que eu pude entender, a Sula Miranda e a Roberta Miranda eram as preferidas da geração dele. Será que quando eu for um velhinho tarado de 70 anos, e tiver um poster da Juliana Paes no meu quarto, os meus netos vão tirar sarro de mim?
Outra coisa que me chamou a atenção foi um ferro de passar roupa feito de chumbo Isso mesmo, CHUMBO!. Coitada da minha avó, da para fazer musculação com aquilo. As coisas mudam muito rápido. Os costumes, os padrões de beleza, as maneiras de se vestir, a tecnologia, os hábitos. Acho que meus netos vão tirar sarro de mim até quando eu contar a eles que "no meu tempo eu baixava mp3".
Curtam as fotos, quem quiser pode ver mais aqui. Ah, e amanhã tem Vitrola no Talo, não deixem de entrar aqui, pois como diria um amigo meu, "é imperdível, você não pode perder!"
Alguém se lembra da Vovó Piedade da novela "A Usurpadora?" Pois é, ela foi cantora de sucesso no México na juventude. Eu particularmente adoro o México.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
A Vitrola ainda toca
Duas semanas doente, mais algumas semanas correndo para colocar o TCC em dia e voalá: temos um blog jogado as traças. Queria me desculpar com meus 7 leitores que religiosamente lêem o que este lunático aqui tem a dizer.
A partir de hoje a Vitrola voltará a ser atualizada com freqüência, com algumas novidades. Toda quarta será dia de "Vitrola no talo", com dicas de bandas. Além disso, estou programando uma série com as "Notícias fabulosas que mudarão para sempre nossas vidas."
Durante esse tempo ausente li bastante sobre contracultura para fazer meu TCC; poder jovem, revolta, vontade de fazer alguma coisa para mudar. Ao contrário dos anos 60 e 70, a maioria dos jovens hoje em dia estão cada vez mais conformados e mais alienados, e são poucos os que fogem do senso comum e das regras por ai estabelecidas. Mas isso é um assunto para outro dia, e outro post.
Por falar em anos 60 e 70, e para começar bem a semana, um vídeo do The Who tocando no Woodstock de 1969.
A partir de hoje a Vitrola voltará a ser atualizada com freqüência, com algumas novidades. Toda quarta será dia de "Vitrola no talo", com dicas de bandas. Além disso, estou programando uma série com as "Notícias fabulosas que mudarão para sempre nossas vidas."
Durante esse tempo ausente li bastante sobre contracultura para fazer meu TCC; poder jovem, revolta, vontade de fazer alguma coisa para mudar. Ao contrário dos anos 60 e 70, a maioria dos jovens hoje em dia estão cada vez mais conformados e mais alienados, e são poucos os que fogem do senso comum e das regras por ai estabelecidas. Mas isso é um assunto para outro dia, e outro post.
Por falar em anos 60 e 70, e para começar bem a semana, um vídeo do The Who tocando no Woodstock de 1969.
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