Todos devem estar acompanhando a crise no senado. Reparem que quanto mais se investiga, mais sujeira aparece. Começou com os atos secretos, depois descobriu-se contas secretas, depois bens de R$ 4 milhões não declarados. Em meio a tudo isso, o presidente do senado, José Sarney (PMDB - AL), insiste em dar desculpas esparrafadas, explicações frágeis. Um garoto de quatro anos que aprontou na escola é capaz de inventar desculpas melhores.
O que mais está por vir? Ninguém sabe, mas tenha certeza que se ir mais fundo com qualquer investigação, mais coisa podre vai aparecer. E o governo está fazendo o que a respeito disso? Nada, como sempre. É conversinha pra cá, é declaração pra lá é promessa acolá. Enquanto o presidente faz média com a conquista do título da Copa do Brasil pelo time do coração dele eu e você estamos pagando o salário dos mordomos dos senadores e seus parentes.
Mas sabe o que é mais absurdo? Que as providências a serem tomadas estão na dependência de jogos políticos! Em primeiro lugar vêm as alianças políticas. Então, pra eliminar o câncer do senado, é necessário primeiro negociar com outros partidos, consultar os aliados, ver se ninguém vai perder uma aliança para as próximas eleições. As alianças políticas ditam que providências vão ser tomadas! Não importa quantos bens o presidente do senado ocultou, quantos atos secretos foram feitos. O que importa são as consequências que uma possível atitude (mesmo que necessária, como é o caso), vai causar. Então se fazer a coisa certa for custar uma aliança política, é simples: não faça nada! Deixe tudo como está!
O que estamos assistindo é uma total falta de respeito. Em primeiro lugar, não vamos fazer nada que prejudique nossas alianças, e depois veremos que contas vamos prestar ao povo. Tudo errado. O PT é refém do PMDB, partido de Sarney, que já disse que se o mesmo for pressionado a deixar cargo, não mais apoiará o PT. E o PT precisa do PMDB para eleger Dilma Roussef em 2010. Dilma que por sua vez já deu declarações a favor de Sarney, temendo perder o apoio. Dá pra acreditar nisso? Está tudo provado, e ninguém quer fazer a coisa certa simplesmente porque não quer ver seu poder diminuido.
Pelo menos uma vez na vida o governo deveria tomar uma decisão sem levar em conta as alianças políticas. Mas, infelizmente, é como me disse o Noblat no twitter hoje mais cedo: Esqueça. Isso jamais acontecerá.
E viva a política brasileira.
O que mais está por vir? Ninguém sabe, mas tenha certeza que se ir mais fundo com qualquer investigação, mais coisa podre vai aparecer. E o governo está fazendo o que a respeito disso? Nada, como sempre. É conversinha pra cá, é declaração pra lá é promessa acolá. Enquanto o presidente faz média com a conquista do título da Copa do Brasil pelo time do coração dele eu e você estamos pagando o salário dos mordomos dos senadores e seus parentes.
Mas sabe o que é mais absurdo? Que as providências a serem tomadas estão na dependência de jogos políticos! Em primeiro lugar vêm as alianças políticas. Então, pra eliminar o câncer do senado, é necessário primeiro negociar com outros partidos, consultar os aliados, ver se ninguém vai perder uma aliança para as próximas eleições. As alianças políticas ditam que providências vão ser tomadas! Não importa quantos bens o presidente do senado ocultou, quantos atos secretos foram feitos. O que importa são as consequências que uma possível atitude (mesmo que necessária, como é o caso), vai causar. Então se fazer a coisa certa for custar uma aliança política, é simples: não faça nada! Deixe tudo como está!
O que estamos assistindo é uma total falta de respeito. Em primeiro lugar, não vamos fazer nada que prejudique nossas alianças, e depois veremos que contas vamos prestar ao povo. Tudo errado. O PT é refém do PMDB, partido de Sarney, que já disse que se o mesmo for pressionado a deixar cargo, não mais apoiará o PT. E o PT precisa do PMDB para eleger Dilma Roussef em 2010. Dilma que por sua vez já deu declarações a favor de Sarney, temendo perder o apoio. Dá pra acreditar nisso? Está tudo provado, e ninguém quer fazer a coisa certa simplesmente porque não quer ver seu poder diminuido.
Pelo menos uma vez na vida o governo deveria tomar uma decisão sem levar em conta as alianças políticas. Mas, infelizmente, é como me disse o Noblat no twitter hoje mais cedo: Esqueça. Isso jamais acontecerá.
E viva a política brasileira.