segunda-feira, 31 de março de 2008
Formando opiniões e cidadãos
A imprensa exerce enorme influência perante a sociedade, tanto que é chamada de "o quarto poder". Sendo assim, o papel do jornalista acaba tomando grandes proporções, já que suas palavras são ouvidas por milhões de pessoas. Pessoas essas que assimilam o que vêem na mídia, e acabam tomando aquilo como verdade, aplicando essa verdade em suas vidas.
Diante desse quadro, o jornalista tem que usar de forma positiva o poder que possui. Cabe a ele, além de informar, abrir os olhos da população para determinados acontecimentos, fazer as pessoas pensarem, questionarem. Não fazer como muitos profissionais e muitas empresas, que usam o grande alcance da mídia para criar fatos, passar verdades que não são reais para atender a seus próprios interesses ou de terceiros. Um fato que gera polêmica até hoje é o debate editado pela Rede Globo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, candidatos a presidência em 1989. Para muitas pessoas, o debate foi editado de uma forma para favorecer Collor.
A grade de programação da tv aberta é outro a ponto a ser discutido. A grande maioria dos programas (principalmente os do horário nobre) são feitos simplesmente para entreterem o público. Não fazem as pessoas pensarem, não acrescentam nada para suas vidas, não enriquecem suas culturas. Isso gera alienação, gera conformismo. E os bons programas, os educativos e com conteúdo, ficam escondidos na grade das emissoras, em horários absurdos.
É preciso parar de tratar a notícia simplesmente como um produto. Sim, vivemos num sistema capitalista, onde a briga por mais ibope é selvagem. Mas, mesmo assim, não se pode distorcer um fato com a intenção de deixa-lo mais "atraente" para ganhar mais audiência ou leitores. Por exemplo, é comum no jornalismo o famoso "sensacionalismo", pegar um fato trágico e deixa-lo mais trágico ainda, explorar o drama de outra pessoa, transformar uma tragédia em show para garantir uns pontos a mais no IBOPE. Isso aumenta a audiência, mas não é certo, tem que haver um limite, tem que haver bom senso.
O jornalista também ajuda a formar cidadãos. Por isso seu trabalho deve ser feito com a maior imparcialidade e ética possível. Para mostrar a população todos os lados e versões de um fato, abrir seus olhos. Levar até as pessoas algo com conteúdo, para que elas possam aplicar em suas vidas, em seus bairros. Desse modo, o jornalista cumpre seu papel, e o poder da mídia é usado da maneira correta.
Texto publicado no blog webjorsuperação, mantido pelos alunos do professor Wilian Pereira Araújo.
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Um comentário:
bróder... tava pensando. Esse nome nova vitrola é ótimo. é sim. melhor que o de outrora eu diria. em suma, é isso.
rá!
obs.: na próxima atulização incluo seu link, sem falta!
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